Um veículo pode representar muito mais que um meio de transporte, ele pode representar a identidade e alma de seu dono ou piloto. Por isso, o mercado de pintura automotiva vem ficando cada vez mais em alta.
Entretanto, os profissionais da área devem sempre estar atentos ao uso de EPIs obrigatórios, para que evitem acidentes e complicações com a diversidade de cheiros e problemas que as tintas podem causar.
A pintura automotiva serve também para dar uma maior proteção ao veículo para os problemas que podem surgir com o uso contínuo, como arranhões, amassados e exposição excessiva ao sol ou à chuva.
Se você deseja dar aquele up no visual do seu carro ou da sua moto e impressionar as pessoas com a beleza de possante, fique atento aos tipos de pintura e os equipamentos necessários para realizar o procedimento em segurança.
Confira os 4 principais EPIs de uso obrigatório
1 – Luva
A luva serve para diminuir os riscos de contato com as tintas e também proporcionar uma maior segurança no manuseio de equipamentos.
As luvas podem ser estéreis ou não estéreis. Pessoas alérgicas ao látex precisam escolher luvas que sejam hipoalergênicas. As luvas de nitrilo são feitas de borracha sintética, tornando-as ideais para profissionais com alergias ao látex.
2 – Avental
O avental funciona de barreira contra respingos de tintas ou objetos cortantes. Por possuir, muitas vezes, uma boa impermeabilização, o avental protege tanto a roupa como a pele do profissional.
3 – Touca
Além de proteger contra contaminações decorrentes dos resíduos utilizados nos processos de pintura, o equipamento previne a queda de fios de cabelo durante a realização da pintura
4 – Máscara
A máscara tem o objetivo de proteger o pinto de inalar substâncias tóxicas liberadas pelas diversas tintas. Esse EPI, certamente, é um dos mais usados e importantes durante todo o processo de pintura dos carros.
5 – Óculos de proteção
Não pense que qualquer óculos pode ser usado! Os óculos de proteção são um dos EPIs principais e precisam ser confeccionados a partir das normas dos órgãos vigilantes. Assim como o avental, protege o profissional contra respingos e objetos cortantes.
Confira os 5 tipos de pinturas automotivas
1- Pintura Sólida
Este é o tipo mais básico e presente em uma grande porcentagem da frota de veículos do mundo. Costumam ser as mais usadas como cores de entrada dos carros e motos em concessionária, e possuem, geralmente, as cores branco, preto e vermelho.
As tintas para esse processo trazem poliéster ou poliuretano em suas composições. São substâncias similares, exceto pelo fato de o poliéster requerer a aplicação de verniz.
Pela praticidade e baixo custo, a pintura sólida não altera o valor final do veículo em uma eventual venda. As montadoras oferecem o serviço sem custos.
2- Pintura metálica
Diferente da anterior, a metálica, assim como a tinta automotiva perolizada, costuma ser itens adicionais na compra dos veículos, elevando o valor final de compra.
A grande diferença da pintura metálica é que ela possui pigmentos de alumínio em sua composição e passa por um processo que é chamado de carga de efeito, que adiciona ao pigmento uma camada de laca e flocos de alumínio.
Portanto, quando o veículo recebe a incidência de luz, a pintura apresenta um reflexo mais forte e esse efeito faz com que a cor pareça mais viva. A grande vantagem deste tipo de pintura é um efeito mais vibrante e a sensação de um carro mais brilhante e limpo.
Entretanto, a tinta metálica exige do proprietário do veículo um cuidado maior com a sua manutenção, além de ser mais custosa.
3- Pintura personalizada
A mais elaborada dentre as pinturas que podem vir de fábrica, a pintura personalizada tem sua composição a base de mica (pigmento com origem mineral) e pó de pérola, dando a sensação de cores diferentes dependendo da luminosidade.
Veículos na cor branca em tom perolizado podem ser vistos com maior frequência nas ruas, embora seja o tipo mais caro. A pintura com uma tinta automotiva perolizada pode ultrapassar os dois mil reais em casos de compra de veículos zero quilômetro.
4- Pintura Candy
Diferente das três pinturas automotivas anteriores, a Candy não vem de fábrica e costuma ser vista nas ruas de forma rara. Esse procedimento precisa ser realizado por oficinas de pintura de confiança.
Nesse tipo de procedimento se coloca uma tinta semi transparente no veículo com o objetivo de dar mais profundidade e criar efeitos de transparência. A depender da luz que incida no veículo o brilho do metálico pode ficar mais intenso e brilhoso.
5- Pintura Flake
Assim como a pintura Candy, é necessário cuidado e preocupação na escolha das oficinas. Esta pintura é composta por pequenas partículas metálicas à base de poliéster, com uma granulação bem maior que as pigmentações convencionais. O resultado é um intenso efeito de brilho, algo similar às purpurinas.
Passo a passo da reparação da pintura automotiva
1- Remoção da pintura
2- Lixamento e nivelamento
3- Aplicação da massa
4- Lixar e nivelar a massa
5- Mascaramento
6- Pistola e primer
7- Lixamento do primer
8- Aplicar tinta e verniz
9- Polimento
10- Polimento de corte e lustro
O lixamento garante uma melhor aderência da massa a ser aplicada na e vai receber o processo de pintura. Após essa etapa, é preciso retirar o excesso de pó e limpar a superfície com uma solução desengraxante. Assim, será eliminado todo o resíduo e oleosidade do local, protegendo-o contra contaminações.
Conclusão
Agora que já sabe os tipos, os processos e a necessidade do uso de epis obrigatórios você já pode escolher o tipo de pintura mais viável para seu bolso e que atenda seu desejo. Fica evidente que mudar ou melhorar a pintura do veículo não é apenas escolher a tinta.
Uma pintura automotiva além de promover a estética ao veículo, seja ele um carro, moto ou outro, serve para proteger o automóvel de possíveis danos e desgastes do tempo. Como por exemplo arranhões, luz e chuvas de maneiras constantes.
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