Que o mercado costuma buscar o passado e remodelar para o presente é natural. E nessa onda, a corrente metálica volta substituindo a correia dentada por ser mais resistente e durável. Entretanto quais são as vantagens?
Muito utilizadas e abandonadas na década de 70, as correntes metálicas eram conhecidas por sua durabilidade. Passando fácil dos 150.000 km, foram substituídas pelas correias dentadas feitas de borracha, por alegarem serem mais leves e silenciosas. Contudo, na realidade foi principalmente pela questão de custo. Atualmente as correias dentadas precisam ser trocadas a cada 60.000 km, e verificadas a cada 20.000 km. Ambas as correias e correntes são essenciais para o funcionamento do motor, e fatais quando arrebentadas.
Algumas marcas no entanto, voltam a usar as correntes metálicas. Como por exemplo, a Fiat no modelo Firefly, a Renault na família SCe e a Hilux diesel nas últimas versões.
Quando um dono de veículo com corrente metálica sai da concessionária, dificilmente irá se preocupar com ela. Visto que geralmente possuem a mesma vida útil que o próprio motor, diferente das correias de borracha.
Atenção
Caso seu carro use a correia dentada, não precisa surtar. Basta que de vez em quando, você olhe se ela está com rachaduras, aparenta ressecamento ou se algum este está danificado. Se sim, vá imediatamente ao um mecânico substituir. Lembrando que o item deve ser sempre verificado nas revisões da concessionária, ou verificado a cada 20.000 km. Caso ela arrebente, você saberá na hora, pois o veículo perderá potência uma vez que o tempo correto de abertura e fechamento de válvulas será alterado.
Contudo se seu veículo usa corrente metálica, você pode ficar mais tranquilo. Você pode verificar de vez em quando se há algum roletinho (pequena engrenagem dentada onde a corrente se movimenta) que esteja trincado ou então que mostre sinais de desgaste acentuado. Embora mesmo assim, isso seja muito raro em correntes metálicas.
Lembrando que sempre deve ser trocada por um profissional, visto que ela precisa estar alinhada e esticada corretamente. Lembre-se, as vezes o barato sai caro. Procure sempre um profissional.
Cuidados
Alguns mecânicos alertam que fazer o carro pegar no tranco prejudica a correira dentada, pois a força de forma abrupta.
Além disso, evite trocas de marcha fora de tempo e evite aceleradas bruscas, pois forçam em cadeia, a junta homocinética, embreagens e a correia.
Já para as correntes, sempre verifique se estão lubrificadas, mantenha a troca de óleo e fluidos em dia e fique sempre de olho na bomba. Visto que, são banhadas pelo próprio óleo do motor.
Qualidade custa mas compensa
Embora uma correia dentada custe em média R$ 160 à R$ 200,00, enquanto uma correia metálica fique na faixa de R$ 1.100,00, ainda vale pela durabilidade.
Além do que, com a tendência de motores menores e com mais potência, é de se esperar que as marcas optem pela troca. Visto que terão que resistir a um acoplamento maior, e consequentemente oferecer maior segurança para o esforço adicional.
No Brasil já é bem comum, marcas como Honda, Nissan, Hyundai Brasil e Toyota só usam correntes metálicas. Especialmente nos motores a diesel, que possibilita maior precisão na pulverização do combustível para atuar junto ao sistema common-rail de injeção direta. Além de possibilitar maiores avanços tecnológicos.
É uma tendência?
Sim, mas a correia dentada não vai deixar de existir visto que, o uso depende de cada projeto. Além disso grande parte dos modelos da GM, Fiat e Volks usam o item de borracha. A Fiat usa a corrente nos modelos Firefly 1.0 6v (Mobi, Uno e Argo), contudo mantém a correia na família Fire. Além disso a Ford garante que a correia dentada que é lubrificada dos retrabalhados motores 1.0 três cilindros do Ka duram até os 240.000 km.
E você já usou modelo com ambas as correntes? Nos conte a sua opinião!
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