Partimos do princípio que nenhum carro é perfeito. Embora você sempre pense que o carro de fulano é melhor, analise sempre o tipo de modelo. Para te ajudar elegemos os melhores carros nacionais.
Quanto mais veloz maior o consumo, quanto mais barato menos equipado, quanto mais confortável menos esportivo.
Em nível nacional, em 2018 tivemos 19 marcas que forneceram mais de 2,8 milhões de unidades. E vamos citar os melhores carros nacionais.
Selecionamos os melhores produzidos no Brasil em 12 aspectos: consumo, segurança, potência, torque, aceleração, tecnologia, tamanho de porta-malas, modularidade, aerodinâmica, capacidade off-road, nacionalidade, preço.
Confira se o seu esta na nossa lista.
VW Golf: O mais seguro
Baseado na Latin NCap, que avalia a segurança dos veículos em conceitos como equipamentos de proteção e testes de colisão. Chegamos aos 3 veículos mais seguros da categoria, sendo eles: VW Golf, VW Virtus e Toyota Corolla.
Neste ranking há diferenças de pontos para os vencedores. Contudo, os pontos são somados entre segurança para adultos e crianças.
O Virtus ficou em 3° lugar com a soma de 75,56 pontos. Sendo 32,56 para segurança de adultos e 43,0 para a de crianças.
O Corolla atingiu o 2° lugar, mas não posso deixar de comentar que a briga foi acirrada. A pontuação neste caso ficou relativa visto que ele vence na segurança para crianças, mas perde para o Golf na soma total. Atingiu 29,6 pontos para adultos e 44,88 para crianças.
O vencedor Golf Highline atingiu a maior pontuação na soma total, e na segurança para adultos. Sendo então 3,3 pontos para adultos e 43,52 para crianças.
A principal ressalva dos vencedores é que tanto o Golf quanto o Corolla possuem 7 airbags contra 4 do Virtus.
Maior porta-malas: Chevrolet Spin
A minivan mais espaçosa do mercado ganhou o primeiro lugar escancarando 710 litros de capacidade. Embora não bastasse isso, ainda há possibilidade de aumentar para 756 litros se avançar a segunda fileira.
O segundo lugar fica com o Fiat Doblo Adventure que agrega 665 litros de porta-malas. Além disso, o terceiro e não menos gigante porta-malas fica com o Chevrolet Colbalt que entrega 563 litros.
O mais off-road: Troller T4
O nosso vencedor ganha pelo conjunto total de características que o fazem o off-road mais completo da categoria.
Os conjunto de itens como motor a diesel de 3.2 turbo de 200 cv a 3.500 rpm e 47,9 mkgf de torque a 1.750 rpm, tração integral com comando eletrônico e diferencial traseiro autoblocante além disso a melhor geometria.
Conta com 51° de ângulo de ataque e de saída, 20,8 cm de vão livre, 80 cm em travessia em água e 40° de inclinação máxima. Embora outros modelos até se destacam em alguns itens.
A VW Amarok tem maior capacidade de inclinação, com 49°. Por outro lado o Toyota Hilux possui o maio vão livre de 31com.
Enquanto isso, o Suzuki Jimmy na versão 1.3 4×4 Desert, tem um vão livre de 26,7 cm, 53° de ângulo de saída entre 42° de inclinação. Vale comentar também que o Land Rover Discovery possui 90cm de capacidade de submersão. Mas o grande vencedor pelo conjunto total, é Troller T4.
A maior tecnologia: Mercedes-Benz C 200 EQ Boost
Este é o primeiro hibrido produzido no Brasil, por isso leva o título de mais tecnológico. O sedã possui um motor a combustão de 183 cv e um elétrico de 14 cv. Sendo assim, entendemos que ele é um híbrido parcial, já que o motor elétrico serve apenas para arrancadas e retomadas de velocidade.
O modelo traz um sistema elétrico de 48v e tecnologias de última geração como câmbio automático de 9 marchas, freios regenerativos, faróis full led e painel de instrumentos digital e configurável.
As peças são importadas, mas a montagem é nacional. Sendo assim ele é um modelo parcialmente nacional. Seu lançamento aconteceu em dezembro de 2018.
O mais modular – Honda Fit
O sistema modular teve início 1980 com as minivans. Em 2000 a Chevrolet tentou implementar com os sistemas Flex Seven e Space Flex de rebatimento de bancos, entretanto eram sistemas muito complexos e por si só muito caros.
Em 2003 a Honda entra com o Fit equipado com o sistema ULT (Utility, Long, Tall), o conjunto mais simples e modulável que existe.
O sistema deu tão certo que foi replicado para os SUVs HR-V e WR-V. Além disso, os bancos traseiros bipartidos podem ser rebatidos tanto no encosto quanto no assento. Possibilitando diferentes combinações na cabine, incluindo o banco do passageiro dianteiro reclinável.
Menor preço – Chery QQ Smile
A chegada em 2011 do Caoa-Chery QQ abalou as estruturas dos concorrentes que buscavam entregar carros mais baratos. Embora tenha chegado inicialmente como importado, levando muitas críticas por ser produzido na China e não ter o “custo Brasil”. Em 2016 passou a ser fabricado aqui e continua a custar pouco, comparado as demais marcas. Entretanto é bem verdade que perdeu alguns itens nessa transição.
Na versão Smile, possui obrigatoriamente duplo Airbag, ABS, cintos de três pontos e apoios de cabeça. Traz vidros elétricos dianteiros, sistema Isofix, calotas, rádio com USB e dois alto-falantes e nada mais do que isso. Em outras palavras, é um carro barato e básico, pra quem quer economizar.
Já que estamos falando de preço, o QQ Smile custa R$ 27.490, já o 2° colocado mais barato vai para o Renault Kwid 1.0 Life, sai por R$ 32.490. O 3° lugar fica com o Fiat Mobi 1.0 Easy por R$ 32.990.
O mais econômico – VW UP! TSI
Os itens avaliados neste quesito foram no testados na pista, perímetro urbano e rodovia. O ponto mais importante, foi o desenvolvimento na cidade.
Avaliamos os 3 modelos mais articulados no consumo, o Fiat Mobi Drive 1.0 GSR, Renault Kwid Zen 1.0 e VW Move Up! 1.0 TSI. Ambos tem o motor de 3 cilindros, cabeçote multiválvula, porém somente o UP! chega com injeção direta e turbo.
Os resultados para o UP! foram animadores, 16,2 km/l. Já o Mobi faz 16 km/l e o 3° lugar para Kwid 15,9 km/l. Na potência ficamos em VW 105/101 cv, o Mobi gera 77/72 e o Kwid, 70/66.
Embora o Kwid possua a carroceria mais leve, perde na desenvoltura do motor que é o mais fraco dos 3.
O melhor de todos… e o mais caro – BMW X3 M40i
Já diz o ditado que “quanto mais caro melhor” da mesma forma, compreende bem o modelo BMW X3 M40i. Ele ganha em velocidade, torque, potência… e preço.
Digno de ser chamado de esportivo, nos testes de 0 a 100 km/h chegou a marca de 4,9s. Pelo turbo adicionado ao motor 3.0 de 6 cilindros em linha entregando 360 cv de potência e 51 mkgf de torque entre 1.450 rpm e 4.800 rpm.
Consequentemente ganhou suspensão e freios dimensionados para suportar.
No quesito velocidade venceu o sedã Mercedes C 300 Sport, com 6,7 s na prova de aceleração. Contudo o SUV ganhou também do Audi A3 2.0 TFSI, com a marca de 6,8 s, e o irmão BMW 320i, que fez o tempo de 7,1 s.
Na potência venceu com diferenciais de injeção direta, turbo, comando de válvulas variável na admissão e no escape, que resultam certamente em uma potência elevada (360 cv).
Além disso, no torque ele chega não deixando margem para concorrência, gera nada menos do que 51 mkgf de torque.
Em outras palavras tudo isso tenha um preço (espero que você esteja sentado rsrs), nada menos do que R$ 398.424.
A melhor aerodinâmica – BMW Série 3 e Mercedes classe C
Apesar de que maioria das pessoas quando escuta a palavra aerodinâmica, pensa no design da carroceria. Embora, aerodinâmica tenha muito mais a ver com física. Diz respeito a comportamento do veículos quando exposto a interação com o ar, consumo, estabilidade e níveis de ruído. Além disso os modelos BMW Série 3 e Mercedes classe C empataram em tudo. Atingindo o coeficiente aerodinâmico de 0,27.
Apesar de que no patamar mundial, o melhor índice é 0,23, obtido por Audi A4, Mercedes Classe E e o Tesla Model 3.
O mais brasileiro – VW Gol
Já começamos pelo nome, Gol, vindo do esporte mais popular do país. Em outras palavras, suas raízes com o Brasil são profundas, ele foi projetado aqui em 1980 e consagrado o carro mais vendido com mais de 6,7 milhões de unidades vendidas até hoje.
Além disso chegou rendendo frutos, foi líder de mercado por 27 anos, foi inspiração para modelos como sedã Voyage, a perua Parati e a picape Saveiro. Por exemplo, introduziu tecnologias como injeção eletrônica e o primeiro motor flex, inovações originalmente brasileiras.
Considerado como o embaixador na nossa industria, foi exportado para 60 países com 1,5 milhões de unidades vendidas. Acima de tudo nesse ranking, ele é unanime!
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Além disso, não deixe de conferir os melhores sedãs de 2018.