Carros do Futuro: Inteligência artificial transforma veículos em autônomos
Os carros do futuro são representados em obras de ficção científica, desenhos animados, séries de TVs e filmes de Hollywood. A humanidade sempre flertou com robôs, naves espaciais, carros voadores e inteligência artificial.
Em outras palavras, o ser humano sempre gostou de brincar com a ideia de carros inteligentes.
Por exemplo, o fantástico Walt Disney na década de 60 encantou o mundo apresentando na grande tela um fusquinha cheio de personalidade, carismático e pra lá de inteligente, o fusquinha Herbie no filme “Se Meu Fusca Falasse”.
Na mesma linha, em 1963 Joseph Barbera e William Hanna, nos apresentaram o Sr. George Jetson, sua esposa Jane e seus filhos Elroy e Judy, em um futuro automatizado com robôs e carros voadores.
Posteriormente, no começo dos anos 80 uma Série de TV fez o telespectador imaginar que o futuro estava diante de seus olhos, a série original Knight Rider no Brasil “A Super Máquina”, foi exibida pelo SBT, o canal do Homem do Baú, e conta a História de um cavaleiro andante com seu cavalo mecânico, um carro chamado K.I.T.T com Inteligência Artificial, um carro autônomo com diversas tecnologias inovadoras, veículo que se movia sozinho, sem a necessidade de motorista ao volante.
Carros do Futuro: da ficção para a realidade
Certamente, a indústria automotiva inova a cada dia, a inteligência associada a novas tecnologias traz avanços significativos em todo o setor.
Contudo, a demanda por carros elétricos cresce em todo o mundo, um apelo global por medidas que vão muito além de reduzir o impacto ambiental, a diminuição dos combustíveis fósseis.
Pesquisas mostram que o mundo precisa diminuir a produção em 6% ao ano para limitar o aquecimento global a 1,5°C, de acordo com o Relatório sobre a Lacuna de Produção 2020.
Por isso, há uma corrida frenética das grandes montadoras buscando soluções inteligentes em projetos para fabricação do carro 100% autônomo.
Como funciona um carro autônomo?
Em primeiro lugar, identifica obstáculos ao seu redor, tem sensor de presença, percebe aproximação de pessoas, sabe se está vermelho ou amarelo o semáforo, alguns modelos estacionam sozinho, dispensa o motorista de fazer algumas manobras.
Hoje podemos afirmar, é uma realidade em algumas versões de carros com autonomia restrita, é possível definir que o carro dirija por certo tempo ou distância de modo automático, não sendo 100% autônomo, a tecnologia emite sinais de alerta de comprovação de que o motorista está ao volante e apto a assumir a direção caso seja preciso.
Você conhece os 6 níveis de um carro autônomo?
Em suma, na atualidade existem seis níveis de autonomia nos veículos criados pela Sociedade dos Engenheiros Automotivos (SAE). Mas, é importante entender cada um deles para se preparar para a sua implementação. Estas informações são importantes para que lá na frente você se decida pela melhor marca, modelo e tecnologia do seu carro autônomo.
Nível 0: sem automação
Alguns carros já oferecem tecnologia autônoma de nível 0. Ela seria o sensor de ré para evitar bater no veículo de trás ou um controle de velocidade que apita quando o carro está muito acelerado, por exemplo. Neste nível, a direção é 100% dependente do motorista.
Nível 1: assistência ao motorista
O sistema auxilia o motorista com funções simples, como manutenção da aceleração, recursos de Piloto Automático Adaptativo (ACC) e Assistente de Permanência em Faixa (ALK).
Nível 2: automação parcial
Embora o motorista precise ter as mãos no volante e estar pronto para assumir o controle a qualquer momento, a automação de nível 2 vai combinar diversas automações, como controlar a direção e frenagem ao mesmo tempo, por exemplo.
Nível 3: automação condicional
Essa tecnologia está prevista para ser lançada em carros autônomos até 2021 e permite que os veículos possam assumir tarefas de direção. Na prática, o carro será capaz de se guiar sozinho, mas o motorista precisará assumir a direção quando for necessário.
Nível 4: alta automação
Ou seja, aqui o carro vai dirigir sem a necessidade de uma intervenção humana, possivelmente as três interações de um motorista com o veículo serão: entrar, escolher o destino e assumir o controle quando desejado (essa última é opcional).
Nível 5: automação completa
Em outras palavras, aqui os carros completamente autônomos conseguem assumir todas as funções de direção e ainda podem reagir ao perigo, corrigindo até mesmo os próprios erros. Dessa forma, o motorista se torna apenas um passageiro, podendo dar ordens por comando de voz., a única coisa que o condutor deve fazer é ativar o sistema do veículo e garantir que esteja em pleno funcionamento.
Corrida de carros Autônomos?
Enquanto isso, na última sexta-feira (7), ocorreu em Las Vegas no deserto de Mojave na cidade de Nevada, a Indy Autonomous Challenge (IAC), uma competição que visa o avanço da tecnologia para o desenvolvimento de carros autônomos.
Uma corrida de carros da Indy. O Iac contou com nove equipes de carros autônomos que usam um chassi modificado de uma categoria de acesso a IndyCar Series, categoria essa da Indy Lights.
Equipados com vários equipamentos, entre eles radar, câmeras ópticas e GPS. Um Software é usado para substituir os pilotos, projetado para reagir e detectar no decorrer do percurso intercorrências por conta própria.
Ao final da corrida realizada no Las Vegas Motor Speedway durante a CES 2022 , a equipe vencedora composta por alunos da Universidade do Alabama, nos Estados Unidos, foi a PoliMOVE. Em segundo lugar a Politécnica de Milão, da Itália. As equipes dividiram o prêmio equivalente a US$ 150 mil ( R$ 845 mil Reais ).
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